Eu vi um post, que vale a pena comentar. Sabe aquela figura dos macaquinhos tampando a boca, os ouvidos e os olhos? Essa é clássica, não?

Aí, nesta semana, vimos um debate acirrado sobre conteúdos ditos sem conteúdos, postados por Youtubers… Sem qualquer conotação política, pois aqui não é o foro para tal, vamos refletir sobre?

Pois é, a internet virou um mundo praticamente sem lei, às vezes sem ética, e, muitas vezes, sem comprometimento com os benefícios ou estragos, que determinada publicação pode causar, ou não. Não é isso? A pessoa fala o que pensa e posta o conteúdo para milhares ou milhões de pessoas, e fica por isso mesmo.

Mas sabe o que é pior? O pior não é isso; o pior é a massificação da bobeira. Nós, de uma maneira geral, nos desacostumamos a pensar, a refletir, a ler… Hoje é bem mais fácil consumir coisas simples de ver, tal como vídeos, a procurar ler e estudar desde os assuntos mais básicos à política e à origem do universo e tal. Não? Aí, ficamos reféns de eventuais manipuladores, “embaixadores da cultura” e tal.

Antes, não líamos as pequenas letras de contratos; hoje, nem as grandes de qualquer texto…

massificação da bobeira

O remédio para isso, é a boa e velha leitura. Artigos podem ser manipulados, fazendo com que pensemos o que querem que pensemos, já suas fontes não, não é tão assim. Dos eternos e vivos clássicos da literatura, da boa e tão necessitada gramática, dos pensamentos ainda vivos de filósofos e pensadores, uma imensidão de antídotos para a banalização da cultura.

É claro, é possível encontramos também muita coisa ruim. Mas, diferentemente das breves postagens em redes sociais ou canais de streaming, quando uma pessoa se predispõe a escrever, a menos que esteja sendo paga para isso, acredito que não vá querer estragar seu nome, escrevendo verdadeiras “pérolas”.

Livros e bons textos serão sempre nossa fonte segura de conhecimento e sobrevivência à “vida de gado”, que querem que tenhamos.

Pois, é, o ditado nunca foi mais verdadeiro: “Em terra de cego, quem tem olho é rei“. Pense nisso.