Bravos soldados

Capa de um romance policial

” – Senhor, não deixe que mais filhos nossos morram desta forma! Ele era tudo o que eu tinha! E agora? E agora? Acabou! – naquele momento, alguns parentes se aproximaram e tentaram acalmá-lo. – Me larga! Ele precisa me ouvir! – e começou a chorar descompassadamente, enquanto o Oficial acenava àqueles parentes, dizendo para deixá-lo –. “Oh, meu Deus! Meu Deus! ”, disse, olhando para o alto. O comandante olhou para os familiares, abraçou aquele homem, e começou a passar a mão na cabeça daquele pobre homem, como se o conhecesse há muito, enquanto lágrimas caíam na farda daquele militar.

Aos olhares de compaixão, o desolado pai segurava com as duas mãos o comandante de seu filho. E, continuou chorando.

Passado o desespero, falou:

 – Meu Deus! Perdão, perdão! Eu me descontrolei! – e caiu ao chão, aos pés daquele homem – É injusto isso! Tanto vagabundo por aí; por que o meu filho teve que morrer? Oh, meu Deus! Que Deus? – blasfemou.”

 

Gostou? É um pequeno trecho do romance escrito por mim, “Bravos soldados” (saiba mais, clique aqui). Uma obra, inspirada em histórias reais, que narra, por meio de uma narrativa cheia de emoções e de aventuras.

Um pouco mais? Sim, claro!

Em outro canto da cidade, distante de lá, na sede do Grupamento de Rádio Patrulha Aérea, alguém acompanhava atentamente as comunicações de urgência na Capital, o chamado “Solo Águia”.

Ouvindo a gravidade daquela ocorrência, o policial militar não teve dúvidas em acionar o alarme, para dar suporte aéreo àqueles policiais.

De suas rotinas habituais, quatro policiais militares, dois pilotos e dois tripulantes, ouviram o alarme. Largaram o que estavam fazendo, e saíram correndo em direção a uma das aeronaves no heliponto. Agitação, correria, bater de portas e gavetas, armas em punho, em corredores estreitos. Nenhum deles sabia ao certo do que se tratava, mas, acionados, sabia-se que coisa boa não era. Alguém gritou de uma sala: “Bom voo!”; um dos pilotos apenas acenou positivamente com a mão, sem olhar para trás, a sair correndo.

Aqueles homens, em seus macacões de voo verdes, adentraram ao helicóptero; ajeitaram-se, colocaram seus capacetes, afivelaram e ajustaram os cintos de segurança, começaram a apertar botões no teto e iniciaram testes de comunicação de rádio, dando um a um o “OK”. Um dos tripulantes acionou positivamente a um mecânico de voo que estava no hangar; era mais uma missão que iriam cumprir.

O Comandante da Aeronave, o “1P” – como costumavam falar –, ao tempo em que ligou as luzes da aeronave, acionou a ignição da turbina do helicóptero. Um assobio, vindo de seu motor, começou a se ouvir, e suas hélices começaram lentamente a girar, até aquele local ser tomado por um grande vendaval e um ensurdecedor roncar de motor.  Enquanto isso, o copiloto, em outra rede-rádio iniciou comunicação com o Solo-Águia, recebendo os dados prévios da ocorrência.

O Comandante apertou o PTT – a tecla “Push to talk” – e se comunicou com a Torre de Controle do aeroporto.

– Marte uno, boa noite, Águia 7, acionado pronto para missão de Segurança Pública, instruções para táxi e decolagem do heliponto.

– Afirmativo, Águia 7, pista em uso uno dois, QNH 1023, vento 150 graus, com 8 nós. – respondeu, uma militar controladora de voo.

O piloto, recebendo as instruções da Torre, repetiu a mensagem.

– Cotejamento correto, está autorizado o taxi – disse ela.

Do lado de fora, defronte àquela aeronave, com suas mãos segurando dois bastões luminosos, um outro policial militar começou a balizar sua decolagem; duas luzes laranjas subiam e desciam. Com a autorização da torre de controle, atento àqueles gestos, o Comandante iniciou o taxi, acionou coletivo, aplicou potência, mexeu nos pedais e cíclico, fazendo com que aquele helicóptero desse uma pequena sacudida; seus estribos se soltaram do solo e ela começou a, lentamente, ganhar altura. A aeronave fez o taxi naquele aeroporto, e, tendo autorização da torre, começou a decolar. Suas luzes piscavam e piscavam, e, já no alto, foi possível vê-la fazer uma curva à direita, alçando seu voo rumo àquela região; rumo ao desconhecido…

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Boa leitura!

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3 thoughts on “Bravos soldados

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